Seja Bem-Vindo!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DEFICIÊNCIAS

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana

'Deficiente' é aquele que não consegue
modificar sua vida, aceitando as
imposições de outras pessoas ou da
sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.
'Louco' é quem não procura ser feliz
com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo
morrer de frio, de fome, de miséria,
e só tem olhos para seus míseros
problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo de
ouvir um desabafo de um amigo, ou o
apelo de um irmão. Pois está sempre
apressado para o trabalho e quer garantir
seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar
o que sente e se esconde por trás
da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar
na direção daqueles que precisam de sua
ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser
doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor
crescer. E, finalmente, a pior das
deficiências é ser miserável, pois:
'Miseráveis' são todos que não conseguem
falar com Deus.

'A amizade é um amor que nunca morre...'

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.
CaioF.

...

Sou pessoa de riso fácil… e choro também!

sábado, 27 de agosto de 2011

Under The Bridge

I don't ever want to feel
Like I did that day
Take me to the place I love
Take me all the way

Red Hot

Freud

"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz."
Freud

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um Branco, Um Xis, Um Zero



Cássia Eller
Composição: Marisa Monte/Arnaldo Antunes/Pepeu Gomes

Você partiu e me deixou
Sem lamentar o que passou
Sem me apegar ao que apagou e acabou

Não me lembro bem da sua cara
Qual a cor dos olhos, já nem sei
Só o cheiro do seu cheiro
Não quer me deixar mais em paz
Nos ares dos lugares
Onde passo e onde nunca estás

Você partiu e não voltou
Eu já esqueci o que me falou
Se prometeu ou se jurou seu amor

Já não me recordo mais seu nome
Quais os outros nomes que te dei
Só o cheiro do seu cheiro
Não consegue ser tão fugaz
Nas pessoas, peles, colos
Sexo, bocas, onde nunca estás

Não me lembro bem da sua cara
Qual a cor dos olhos, já nem sei, (já nem sei)
Já não me recordo mais seu nome
Quais os outros nomes que te dei
Só o cheiro do seu cheiro
Não consegue ser tão fugaz
Nas pessoas, peles, colos
Sexo, bocas, onde nunca estás

Você partiu e foi melhor
E eu já me esqueci de cor
Do som, do ar, do tom, da voz e de nós

Já passei um pano um branco, um zero, um xis
Um traço, um tempo, já passei
Só o cheiro do seu cheiro
Não consigo deixar para trás
Impregnado o dia inteiro
Nessa roupa que eu não tiro mais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

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"Tão terríveis quanto os boatos dos índios canibais eram as descrições de animais misteriosos e sobretudo reais[no Brasil]: lagartos maiores que o homem, peixes enormes com carne de boi e cães de bico fino que comem formigas e às vezes atacam pessoas. Foi assim que o padre Fernão Cardim, no século 16, descreveu o jacaré, o peixe-boi e o tamanduá."


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

...

Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: Nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri.
Clarice Lispector

Simples assim.

Uma pressa, uma urgência. E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.
CaioF.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dear Melancholy

Ultimamente tenho me percebido ausente demais. Ausente das pessoas, ausente dos romances, ausente da realidade, ausente da sanidade e profundamente ausente deste mundo. E essa sensação de indiferença com tudo e todos me completa a cada dia, não que eu queira, é algo que não parte de mim, mas que se encontra em mim, é um ato involuntário.

Lembro-me da época em que eu me perdia em gargalhadas com os meus amigos, hoje me perco também, mas em pensamentos, sentimentos e devaneios. Estando só ou acompanhado ainda assim me pego vagando, às vezes pensando em algo que eu sei que nunca irá acontecer. Logo me reponho, fico tímido, rezando para que as pessoas ao meu redor não tenham percebido a minha rápida viagem. Tudo isso para que elas não se sintam desprezadas, não é isso, mas algumas pessoas já me julgaram errôneamente por isso, e também para que eu não tenha que ficar me justificando, sempre tem alguém querendo saber demais, querendo ser dono dos meus pensamentos.

Nesses dias de chuva e muito frio a solidão tem sido cruel comigo, cada um sabe dos seus fantasmas, das suas dores, e de suas necessidades que em meio ao tempo vago tornam a nos assombrar. É incrível, basta apenas um momento só, um momento de vazio, para que os pensamentos transbordem e junto com eles venham as lembranças acarretadas de boas e MÁS sensações. Sensações destas que pesam, que nem sempre são agradáveis e bem-vindas.

Todo dia eu enfrento uma guerra contra a minha querida melancolia, mesmo estando feliz a dor e a tristeza me assolam, e às vezes mesmo sem ter algum motivo aparente. Talvez seja a dura realidade que enfrento hoje, a realidade de estar vivendo e não ter conseguido ainda alcançar certos objetivos. E são nesses momentos de melancolia que acabo olhando um pouco para trás, eu sei que é meio covarde isso, mas às vezes olhar para trás é mais fácil do que encarar o que vem pela frente.

Às vezes me sinto como se houvesse uma corda em volta do meu pescoço. E cada vez que digo que estou bem quando na verdade NÃO ESTOU, essa corda fica mais e mais apertada, até eu sufocar. Hoje em dia encontrar alguém que você confie e que esteje disposto para te ouvir desabafar não é fácil, e enquanto isso você segue, igual a uma panela de pressão, sem saber até quando vai suportar.

São nesses momentos que é inevitável não sentir saudades da infância, quando a gente é criança estamos sempre debaixo de todo um carinho, que nos traz a sensação de sermos especiais. Pra mim essa sensação se foi já há um bom tempo, e que falta isso me faz.

Hoje a única sensação boa que sinto é quando leio os meus livros, e eles me transportam para uma nova vida, uma nova história, mil vezes mais prazerosa do que toda essa “melancolia”.

interessantte.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ritual - Cazuza



Pra que sonhar
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado
Calada
Calada

Pra que buscar o paraíso
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica
Fuxica

Tantas histórias de um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios, imola mil virgens
Uma por uma, milhares de dias

Ao mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Que o amor na prática é sempre ao contrário

Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba

Cazuza